O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valdez Góes, desembarca daqui a pouco as 9h, desta quarta-feira (31), no aeroporto Afonso Pena. Em seguida, ele vai se deslocar de carro, com uma comitiva, para a cidade de União da Vitória, na região Sudoeste do Estado. O ministro vem ao Paraná para uma visita técnica devido à situação emergencial das áreas atingidas pelas fortes chuvas.
A cidade de União da Vitória é um dos 149 municípios do Paraná hoje que sofrem com as fortes chuvas. É um dos dos momentos mais tristes nos de 130 anos de história da cidade. As enxurradas em União da Vitória deixaram um rastro de destruição e centenas de desabrigados que perderam tudo com a enchente do Rio Iguaçu.
Tem muita gente desabrigada, desalojada, acampanada em ginásios sem perspectiva de voltar para casa. O governador Ratinho Junior esteve lá dias atrás levando a estrutura do Estado, distribuindo colchões, cestas básicas, algo que possa confortar os moradores de União da Vitoria.
Agora o que chama muito a atenção é que uma cidadã ilustre da cidade ainda não fez qualquer manifestação de solidariedade. Que é ninguém menos que a primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, nascida em União da Vitoria. E não só por ela ter nascido lá. É porque nas redes sociais a Janja publicou recentemente uma visita ao estado do Rio Grande do Sul, onde ela foi visitar desabrigados, também acometidos pela forte chuva.
Ela sobrevoou de helicóptero algumas cidades gaúchas, da região do Vale do Taquari, e depois visitou desabrigados e distribuiu cestas básicas. No Paraná, por enquanto, nenhum registro de Janja da Silva que parece, pelas redes sociais, ter se padecido apenas com as dores dos gaúchos. União da Vitória precisa de tudo, de comida, água, até colchões e roupas. Os união-vitorienses se lembram de Janja, mas a recíproca parece não ser verdadeira. Ela poderia pegar carona com o ministro Valdez Góes para se solidarizar com seus conterrâneos.