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Gilmar liga para Greca para falar sobre “Curitiba tem o germe do fascismo”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ligou para o prefeito de Curitiba Rafael Greca para falar sobre a polêmica declaração que “Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo”.

A frase, concedida no Programa Roda Vida, correu mais que rastilho de pólvora e provocou reação por toda a capital paranaense. A ponto da Câmara de Vereadores querer revogar o título de cidadão honorário de Curitiba concedido há mais de 20 anos ao decano do STF.

O Blog Politicamente apurou que Gilmar Mendes ligou para Rafael Greca na terça-feira pela manhã quando começou a repercussão da entrevista. Ele disse ao prefeito que jamais se referiu à cidade de Curitiba, ao povo de Curitiba, mas sim à “República de Curitiba” como se referiam aqueles contrários e críticos da operação Lava Jato e do então juiz Sergio Moro e dos procuradores do Ministério Público Federal.

Textualmente, o ministro, quando citou Curitiba, falou: “Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as praticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Russo”.

Depois do “esclarecimento”, os dois passaram a falar amenidades. Eles se conhecem desde os idos dos anos 2000 quando estiveram juntos no governo do ex-presidente FHC — Greca era ministro do Turismo e Gilmar Mendes tocava a AGU (Advocacia Geral da União).

Depois da conversa ao telefone, Greca postou nas redes sociais: “Não confundam o bom povo Curitibano e o grande nome da nossa amada Curitiba com qualquer briga política”, disse Greca, se referindo as estocadas desferidas pelo ministro no senador paranaense Sergio Moro durante a entrevista.

No período da tarde, o próprio Gilmar Mendes usou as redes sociais, citando que “jamais ofendeu o povo curitibano”. 

Na próxima semana o assunto deve, novamente, voltar à tona. Já que está prevista três votações envolvendo o episódio vivenciado pelo ministro Gilmar Mendes — inclusive a revogação do título de cidadão honorário de Curitiba.

 

Redação:

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