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Os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ampliaram a investigação contra a vereadora de Curitiba Noêmia Rocha (MDB), suspeita da prática de “rachadinha” — quando assessores do gabinete são obrigados a devolver parte do salário. O valor, supostamente desviado, teria sido usado para pagar contas pessoais da vereadora como boletos, dívidas e até despesas com a festa de casamento da filha.
Conta uma boa fonte do Blog Politicamente, que os investigadores estão atrás de funcionários e ex-servidores que trabalharam no gabinete de Noêmia Rocha desde 2008. As informações de interesse são as movimentações no gabinete da vereadora, entre elas, nomeações e exonerações. Além disso, o Gaeco teria buscado dados na Diretoria de Tecnologias de Informações e Comunicações.
Noêmia Rocha foi alvo de mandado de busca e apreensão na semana passada — os promotores foram até a casa dela e no gabinete na Câmara Municipal de Curitiba. A ação do Gaeco cumpriu oito mandados de busca e apreensão, sendo sete em Curitiba e um em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, ele não apareceu mais nas sessões da Câmara Municipal. O Blog Politicamente já mostrou que a parlamentar, durante a busca na casa dela, se mostrou bastante preocupada com a repercussão política da operação do Gaeco.
A denúncia que resultou na ação do Gaeco foi feita de forma anônima em 2021, indicando que a vereadora Noêmia Richa estaria praticando “rachadinha” desde pelo menos 2017. Agora, a investigação vai retroceder a 2008.
O Blog Politicamente tentou, sem sucesso, falar com Noêmia Rocha para comentar a investigação do Gaeco.