Fronteira do Paraná terá reforço na segurança após crise no RJ

A fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina é um dos focos do plano do Governo Federal para tentar frear a crise de segurança pública instalada no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (1°), o presidente Lula assinou um decreto de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) que ficou restrita aos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo com duração até o mês de maio de 2024.

O Paraná não  é alcançado pela GLO, mas existe uma preocupação com a movimentação de drogas, armas e criminosos pela fronteira de Foz do Iguaçu, no Oeste paranaense. Para tentar conter a entrada de ilícitos, o Governo Federal anunciou reforço na segurança no Estado do Paraná. A Marinha vai atuar no lago de Itaipu, reforçando o trabalho de combate a entrada de ilícitos por via marítima.

Militares do Exército vão atuar na fronteira na operação integrada de combate ao crime organizado e haverá reforço de efetivo da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional no Paraná e em outros quatro estados. As medidas incluem ainda um reforço de efetivos e equipamentos, com mobilizações extras destas unidades de segurança.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, que no caso das fronteira do Paraná não é necessária uma GLO, uma vez que, “juridicamente a atuação nas fronteiras já ocorre em parceria entre as Forças Armadas e as polícias federais”.

Numa rede social, o ministro da Justiça, Flavio Dino, informou que, a pedido do presidente Lula, conversou com os governadores dos estados, entre eles Ratinho Junior, que diretamente serão alcançados pelas medidas de segurança anunciadas num grande plano de segurança pública para tentar conter a crise no Rio de Janeiro. “De todos ouvi a mesma mensagem: apoio à Operação Integrada e disposição para plena colaboração com a atuação federal”, escreveu Dino.

“Esse decreto ele estabelece a criação de uma operação integrada de combate ao crime organizado, e por isso estou fazendo esse decreto de GLO especificamente para o porto do Rio de Janeiro, porto de Santos, porto de Itaguaí, aeroporto do Galeão e aeroporto de Guarulhos”, disse Lula, no Palácio do Planalto. Ao todo, devem ser empregados 3,7 mil militares das Forças Armadas do Brasil, sendo maioria do Exército.

Foto: José Fernando Ogura/AEN

 

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