O Delegado Francischini (União Brasil) deve comunicar nos próximos dias que vai deixar o cargo no governo Ratinho Junior. Ele deve retornar aos quadros da Polícia Federal e já pensa em disputar a eleição majoritária em 2026 — quando já terá cumprido os oito anos de inelegibilidade impostos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Estarão em jogo duas vagas ao Senado Federal, além da cadeira de chefe do Poder Executivo do Paraná e vice.
Francischini foi nomeado no dia 15 de dezembro de 2022 para um cargo na Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf). Mas dias depois, o Palácio Iguaçu o transferiu para a Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial do Paraná. E aí, começou a polêmica que ganhou os holofotes da imprensa nacional.
Diante dos questionamentos, o governo do Estado voltou atrás e renomeou Francischini na pasta da Justiça. Este vai e vem, sem o consentimento do Delegado, e a exposição na mídia seriam algumas das razões para deixar o cargo — mesmo sabendo que pode sofrer retaliações dentro da PF por causa do posicionamento crítico/político ao governo Lula.
Próximo da aposentadoria como delegado da PF, Francischini deve voltar a apostar nas suas redes sociais, onde tece críticas às políticas do governo Lula.