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Está tudo bem encaminhado, mas dizer que o União Brasil e o PP estão fechados com o governador Ratinho Junior (PSD) para a reeleição é, no mínimo, temeroso. As arestas ainda precisam ser lapidadas.
O Blog Politicamente ouviu algumas fontes e o discurso é uníssono: ainda é cedo. As coisas estão conversadas, mas não decididas.
Ratinho se empenhou pessoalmente, juntamente com seu fiel escudeiro, o secretário da Casa Civil João Ortega, para fazer a costura política nos dias que antecederam o fim da janela partidária de olho no tabuleiro para eleição de outubro. O governador saiu como o “grande” articulador atraindo para o PSD os chamados “bons de voto” da Assembleia Legislativa.
Embora alguns movimentos indiquem alianças futuras, o União Brasil do deputado federal Felipe Francischini e o PP do também federal Ricardo Barros ainda estão em compasso de espera. Algumas atitudes vindas recentemente do Palácio Iguaçu desagradaram os dois caciques paranaenses.
O fato do MDB ingressar no governo assumindo uma secretaria – a de Justiça, Família e Trabalho — provocou descontentamento nas duas legendas, embora seja sabido que o acordo com Ratinho no apertar das mãos fosse esse. PP e União se fizeram de desentendidos, mas esta fatura será cobrada lá no final de julho, período das convenções partidárias.
Será neste período que Francischini e Barros colocarão as cartas na mesa de Ratinho e Ortega. Francischini comanda o partido que detém tempo de televisão e fundo partidário gordo – dobradinha que agrada qualquer candidato. O pepista, por sua vez, tramita com desenvoltura invejável pelo núcleo duro da prefeitura de Curitiba e do governo federal e é, reconhecidamente, um dos maiores estrategistas político do Paraná.
Portanto, não se assuste com uma possível ausência de PP e União Brasil na coligação do governador Ratinho. Ele e Ortega terão nos próximos 90 dias de rever o movimento de suas peças no tabuleiro para não ser surpreendidos por um contragolpe capaz de deixar o “rei” em posição de fragilidade.