Atualizada as 15h05
O deputado federal Filipe Barros (PL) foi visto no início da tarde desta segunda-feira (1°) entrando no Palácio Iguaçu. Conta uma boa fonte, que o parlamentar se dirigiu ao 3° andar da sede do Governo do Estado, onde fica o gabinete do governador Ratinho Júnior. Logo depois do encontro, o deputado atravessou a rua e se reuniu com o deputado estadual Alexandre Curi (PSD) — 1° secretário da Assembleia Legislativa.
A conversa, conta a fonte, é tratada de forma sigilosa, mas deve ter a ver com o destino do PL e PSD na eleição de Londrina — acordo fechado na reunião de Ratinho com o ex-presidente Bolsonaro na semana passada em Brasília.
Ficou acertado que Filipe Barros, de forma conjunta com Ratinho e seus principais assessores, indicaria o caminho do PL e do PSD em Londrina — seu reduto eleitoral.
Uma das possibilidades é a retomada imediata das tratativas com o deputado Tiago Amaral (PSD), filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, Durval Amaral. Mas há planos B e C. O PL já tem Bruno Ubiratan, que era da Cohab de Londrina, do prefeito Marcelo Belinati (PP), e foi “cooptado” pelo PL de Bolsonaro para disputar a prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Paraná.
E tem ainda o nome da deputada estadual Cloara Pinheiro (PSD), que tinha recebido uma ordem o Palácio Iguaçu e de pessoas próximas ao governador para se aquecer porque poderia entrar na disputa pela prefeitura de Londrina.
Fato é, que PSD e PL vão caminhar de mãos dadas na eleição de Londrina – resta só Ratinho e Filipe Barros baterem o martelo em nome do pré-candidato, que irá contar com o governador e Bolsonaro como cabos eleitorais.
No fim da tarde desta segunda-feira (1°), o PP vai filiar a professora Maria Tereza Paschoal de Moraes, indicada como sucessora de Belinati, para disputar o pleito.