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Ex-secretário é alvo do Gaeco por possível fraude em licitação

Por Carol Nery

Um ex-secretário municipal de Mandaguaçu, no norte do Paraná, é um dos investigados por possíveis crimes contra a prefeitura da cidade. Ele é um dos alvos da Operação Perenidade, deflagrada na manhã desta quinta-feira (1º) pelo Núcleo de Maringá do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Paraná (MP).

A operação investiga possíveis crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, fraudes em licitação e lavagem e ocultação de bens e valores relacionados à Prefeitura Municipal de Mandaguaçu.

Operação Perenidade em Mandagaçu e Maringá, no norte do Paraná (Fotos: Divulgação/MP)

 

Uma fonte ligada à investigação disse ao Blog Politicamente que em janeiro de 2023 o Gaeco recebeu informações sobre um possível e sofisticado esquema de obras irregulares e suspeitas de fraudes em processos licitatórios em Mandaguaçu, que indicariam prejuízos à população e aos cofres públicos municipais.

Com o avanço das investigações, apurou-se que, além do ex-secretário municipal, haveria a participação de forma conjunta e organizada de outras pessoas físicas e jurídicas. Segundo o promotor, são empresas para prestação de serviços de infraestrutura urbana, do ramo de serviços de pavimentação asfáltica e de galerias fluviais, por exemplo. As fraudes seriam praticadas há pelo menos 15 anos.

Operação Perenidade em Mandagaçu e Maringá, no norte do Paraná (Fotos: Divulgação/MP)

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos investigados em Mandaguaçu e Maringá, expedidos pela Vara Criminal de Mandaguaçu, entre eles a prefeitura. Foram recolhidos documentos e cédulas de dólar e euro.

Também foram adotadas medidas cautelares pessoais, como recolhimentos domiciliares, proibições de contato entre os investigados e de contratar com o Poder Público, entre outras. Além disso, foram cumpridas medidas patrimoniais consistentes no bloqueio de 21 imóveis e quatro veículos pertencentes aos supostos envolvidos. São cerca de 15 investigados, mas ninguém foi preso.

Assista aos vídeos da Operação Perenidade abaixo

 

 

Redação Redação:

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