A CPI do MST, no Congresso Nacional, foi palco nesta semana de um bate-boca para lá de desagradável entre dois deputados federais do Paraná – um do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e outro do PT do presidente Lula.
A discussão acalorada, transmitida pela TV Câmara, foi protagonizada pela Gleisi Hoffmann e o Filipe Barros.
Gleisi defendia o MST quando disse que muitos dos parlamentares ali da comissão eram investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de citar os filhos de Bolsonaro, Flávio e Eduardo Bolsonaro, a petista se virou contra Filipe Barros dizendo que ele também era um dos investigados.
Gleisi chamou alguns dos “colegas” de vândalos, de animais, que depredaram o patrimônio público no fatídico dia 8 de janeiro na sede dos Três Poderes, em Brasília.
Filipe Barros então respondeu dizendo que respondia ao inquérito da fake news perante o STF por ter feito uma crítica à Suprema Corte. E aí partiu para cima de Gleisi dizendo que preferia responder por fake news do que por corrupção.
Ao final, disse que Gleisi foi apelidada de amante naquela famosa lista de políticos mantida pelo departamento de propina da empreiteira Odebrecht. Depois do bate-boca acalorado, com troca de ofensas de lado a lado, Gleisi disse que foi inocentada da investigação, mas o estrago já estava feito.