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Debate em Londrina é marcado pelo marasmo

Pouca emoção e sem embates diretos. Esse é o resumo do primeiro debate das eleições municipais 2024 em Londrina, promovido pela TV Tarobá, afiliada do sistema Band TV. O formato e as regras do programa, mais engessadas do que o realizado pela Band São Paulo, por exemplo, contribuíram para o resultado um tanto quanto monótono — na cidade que é o segundo maior colégio eleitoral do Estado.

Foto: reprodução TV Tarobá – Londrina

Sete candidatos compareceram ao estúdio: a ex-secretária de educação da cidade, Professora Maria Tereza (PP) – escolhida como sucessora do prefeito Marcelo Belinati; o radialista e ex-prefeito Barbosa Neto (PDT); a também professora Isabel Diniz (PT); o policial militar Coronel Villa (PSDB); além dos os deputados estaduais Tercílio Turini (MDB) e Tiago Amaral (PSD); e federal Diego Garcia (Republicanos).

No primeiro bloco, em que os candidatos faziam perguntas uns aos outros, foram elaboradas questões que induziram respostas recheadas de críticas ao atual prefeito Marcelo Belinati (PP). Era uma das estratégias dos adversários da candidata oficial da prefeitura. Com isso, pouco se falou sobre propostas.

Já no segundo bloco, os candidatos responderam perguntas feitas por jornalistas do Grupo Tarobá. Transportes, impostos, segurança e assistência social foram alguns dos temas. O candidato sorteado pelo mediador respondia a questão, porém, não houve a oportunidade para que o assunto também pudesse ser discutido entre os demais participantes.

O único momento em que houve um princípio de confronto ocorreu no final do programa e partiu de Barbosa Neto. Ele apontou Tiago Amaral como um dos responsáveis pela aprovação da Lei que reduziu a isenção para o consumo mínimo de água no Paraná, que passou de dez para cinco metros cúbicos.

Foto: reprodução TV Tarobá – Londrina

Tiago pediu direito de resposta e alfinetou o adversário afirmando que a população londrinense não quer voltar aos tempos “sombrios” — numa referência aos diversos escândalos que marcaram a gestão de Barbosa.

 

 

Regis Rieger:

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