Terminou ontem (28) a fase de depoimentos das testemunhas do deputado estadual Renato Freitas (PT) no processo aberto contra ele no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa. Muito possivelmente, já na próxima semana o relator, deputado Matheus Vermelho do PP, já apresente o parecer sobre o caso.
A oitava das testemunhas encerra a fase de instrução do processo. O relator agora pode apresentar um parecer pelo arquivamento ou por uma punição — que pode ir desde advertência até a cassação do mandato do petista. Esse parecer será votado pelos deputados no plenário da Assembleia.
O Blog Politicamente apurou que alguns integrantes do Conselho de Ética acreditam que o relator vai sugerir no parecer a suspensão do mandato de Renato Freitas pelo prazo de 30 dias. Outros defendem a dilação desta punição para 60 dias.
Esta sendo pensando ainda sobre o início desta suspensão. Porque se este julgamento no plenário acontecer ainda neste ano, o petista poderia cumprir a punição durante o recesso parlamentar. Há uma corrente dentro da Alep que defende que o caso seja julgado em plenário só em 2024, forçando assim o petista a cumprir a suspensão somente no ano que vem.
Renato Freitas foi representado no Conselho de Ética pelo presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSD), depois que o petista o chamou, aos berros, de corrupto durante uma sessão plenária.
Contra-ataque — Ao mesmo tempo que responde ao processo no Conselho de Ética, Renato Freitas e o PT ingressaram com cinco representações — são três feitas contra o deputado estadual Tito Barrichello (União Brasil), uma cujo alvo é Ricardo Arruda (PL) e a terceira contra o deputado do PP, Adriano José.