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O PP do pragmático Ricardo Barros já percebeu que a vaga de vice do pré-candidato dos Palácios Iguaçu e 29 de Março, Eduardo Pimentel, tem causado discórdia entre o time do prefeito Rafael Greca e o do governador Ratinho Junior. Nesta desavença de titãs, o PP deve acabar mesmo de fora da vice.
Disposto a não ser coadjuvante na eleição da capital, o Progressista se assanha na missão de lançar a deputada estadual Maria Victoria como pré-candidata a prefeitura de Curitiba. E ontem (20), anunciou a contratação do publicitário argentino Pablo Nobel — que elegeu o presidente hermano, Javier Milei, e recentemente deixou a pré-campanha da deputada federal Tabata Amaral (PSB) à prefeitura de Sao Paulo. Diz o partido que a equipe do marqueteiro esta em Curitiba realizando as primeiras reuniões.
Com mandato assegurado até 2026 na Assembleia Legislativa, o PP não tem nada a perder. Pelo contrário. Anima a chapa de vereadores, com uma candidatura majoritária, e Maria Victoria se beneficia em 2026 do recall político da eleição que se avizinha.
Bom para todo mundo. Menos para Eduardo Pimentel que pode ver surgir mais uma candidatura da centro direita. A permanência de Ney Leprevost (União Brasil) na disputa pelo Palácio 29 de Março e agora com a pré-candidata da Progressista acende o sinal amarelo no bunker do atual vice-prefeito — equação que não estava desenhada pelos estrategistas dos dois palácios.
A única determinação passada por Ricardo Barros ao publicitário é para que não deixe a filha, mas nem perto, com o penteado exótico de Javier Milei.