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Não convidem os advogados Leandro Rosa e Guilherme Gonçalves para o mesmo painel de Direito Eleitoral. A disputa acirrada e bélica do 2º turno em Londrina, entre os candidatos Tiago Amaral (PSD) e Maria Tereza (PP), contaminou os doutos operadores do direito. O embate é sempre em alto nível e não entra na questão pessoal, mas o clima está pesado entre os eleitoralistas.
Gonçalves é que comanda o jurídico da campanha de Maria Tereza enquanto Rosa representa a campanha de Tiago Amaral. Neste 2º turno, os advogados ingressaram com uma enxurrada de medidas judiciais na Justiça Eleitoral de toda a sorte: de direito de resposta a propositura de AIJE (ação de investigação judicial eleitoral).
Para se ter uma ideia, uma boa parte da sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) desta quinta-feira (24) foi dedicada ao julgamento das ações impetradas ora por Leandro Rosa, ora por Guilherme Gonçalves. Dos 33 itens da pauta do pleno do TRE, 14 eram referentes à disputa eleitoral em Londrina. O clima bélico entre os advogados provocou a reação do desembargador e corregedor da Corte Eleitoral, Luiz Osório Moraes Panza, que presidia a sessão no embate mais acalorado.
“Senhoras e senhoras vamos nos acalmar aqui para terminarmos este julgamento vamos ficar no campo das ideias, mas no campo do direito por favor”.
Coube ao desembargador eleitoral Júlio Jacob, que era relator das quase duas dezenas de ações, equilibrar o confronto jurídico acalorado entre Guilherme Gonçalves, que fez suas sustentações por videoconferência, e Leandro Rosa. O fato de Jacob ser oriundo da advocacia colaborou para que a sessão transcorresse dentro da normalidade, apesar da animosidade nítida entre os eleitoralistas.