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Desde a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, as redes sociais ganharam uma importância ímpar nas campanhas políticas. Dados da pesquisa Quaest, feita em setembro, mostra que 35% dos curitibanos se informam sobre política pela televisão e 34% pelas redes sociais. Comportamento que ajuda a explicar a entrada de Cristina Graeml (PMB) na disputa pelo 2º turno em Curitiba. Apesar dela não ter tido nem um segundo de propaganda partidária no rádio e na TV, a jornalista apostou suas fichas no ambiente digital.
Levantamento feito pelo Blog Politicamente junto à ferramenta do META mostra como os nove candidatos à prefeitura de Curitiba investiram pesado nas redes sociais para impulsionar o conteúdo de campanha para que chegassem até os eleitores. O estudo foi feito entre os dias 1º e 30 de setembro. E a cifra impressiona: R$ 1,7 milhão. O campeão de gastos foi Ney Leprevost (União Brasil) que terminou na quarta colocação na disputa com pouco mais de 60 mil votos. A campanha de Ney destinou R$ 460,9 mil para impulsionamento nas redes sociais em setembro.
Quem também rompeu a cifra dos R$ 400 mil foi Maria Victoria do PP — que terminou a eleição com 20.497 votos (2,19%) na sexta colocação. Quem menos gastou foi Samuel de Mattos — não por estratégia digital, mas pela escassez de recursos. Confira os gastos de cada um dos candidatos — o nome do candidato do PCO, Felipe Bombardelli, não aparece no levantamento porque as redes dele não constam no META.