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A Câmara de Vereadores de Curitiba estuda uma solução para poder realizar as sessões plenárias nos bairros da capital. A intenção é aproximar o curitibano do trabalho do legislativo municipal — mesma iniciativa, na esfera estadual, promovida pela Assembleia Legislativa do Paraná que já promoveu sessões itinerantes nas cidades de Londrina e Maringá.
O problema dos vereadores é que o regimento interno da Câmara veda a mudança de lugar — salvo em casa de impossibilidade do funcionamento na sede do legislativo, no Palácio Rio Branco. Diz o regimento: “Na impossibilidade do funcionamento em sua sede, a Câmara Municipal poderá reunir-se, temporariamente, em outro local, mediante proposta da Mesa, aprovada pela maioria absoluta dos membros da Casa”.
O tema foi debatido na sessão de ontem (22) após sugestão do vereador Professor Euler (MDB) citando a Assembleia Itinerante. “De fato a Assembleia Legislativa do Paraná tem feito isso, descentralizando suas sessões e as realizando, geralmente, em eventos grandes do interior do estado”, disse o presidente Marcelo Fachinello. “Porém, o nosso Regimento Interno, neste caso específico, precisaria ser alterado”, ponderou.
“Regimentalmente nós não temos essa possibilidade de sair deste Palácio, a não ser que houvesse alguma situação específica e tivéssemos que assim ir para outro local para a realização das sessões”, acrescentou Fachinello sobre a sugestão de se descentralizar as sessões plenárias. No entanto, para Euler, poderia ser estudada a mudança temporária da sede, por meio de ato da Mesa, para uma administração regional.
Com a proximidade da eleição municipal em Curitiba a medida é muito bem vista pelos vereadores que poderão ficar mais perto do eleitor curitibano.