Bolsonaro vem ao Paraná para turbinar pré-candidatos do PL

O PL está preparando os detalhes da vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Paraná. A expectativa é que o Capitão visite o estado agora no mês de julho, antes, portanto, das convenções partidárias, para turbinar pré-candidaturas do PL.

Bolsonaro deve passar pelas cidades em que o partido esteja na cabeça de chapa ou na posição de vice. Uma boa fonte do partido contou ao Blog Politicamente que a agenda do ex-presidente deve contemplar cidades grandes e médias com foco na região Oeste — onde o Capitão teve um bom desempenho nas urnas na eleição presidencial de 2022.

Algumas exceções serão feitas. Maringá e Londrina são dois exemplos. Bolsonaro deve atender ao pedido de Ricardo Barros, mandachuva do PP no Paraná, para pisar na Cidade Canção e declarar apoio a Silvio Barros. A visita em Londrina será um agrado ao deputado federal Filipe Barros que vai apostar suas fichas na pré-candidatura de Tiago Amaral, do PSD.

O Capitão deve passar também por Arapongas, Campo Mourão, Cianorte, Umuarama e Toledo. Parada obrigatória ainda em Cascavel, cujo candidato do PL é o atual vice-prefeito, Renato Silva, e também em Foz do Iguacu, onde a aposta do PL é no general Silva e Luna — que presidiu a Patrobras e a Itaipu no governo de Bolsonaro.

Por ora, Jair Bolsonaro não deve aterrisar em Curitiba. Embora as tratativas estejam avançadas para anunciar Paulo Martins (PL) como vice de Eduardo Pimentel na disputa pelo Palácio 29 de Março, o Capitão deve aguardar a formalização da chapa para pisar na capital. Caso contrário, o ex-presidente não deve aparecer em Curitiba.

Estrategistas de Pimentel se debruçam sobre a taxa de rejeição do ex-presidente que tem crescido em Curitiba — desde o pleito de 2022, quando ele chegou a ter 64% dos votos na capital do estado. Atualmente, Bolsonaro vive um sentimento de ame ou odeie junto ao eleitorado curitibano — ou seja, apoio de muitos, mas repulsa de outros tantos.

Mas, por ora, o pensamento é que não dá para abrir mão de Bolsonaro num cenário de eleição acirrada, como se desenha. Pelo menos, por enquanto.