A maré não anda muito boa para o lado da ex-prefeita de Colombo Bete Pavin (MDB).
Na semana passada, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Paraná determinaram que ela, de forma solidária, devolvesse mais de de R$ 700 mil aos cofres do município, depois que os técnicos identificaram um superfaturamento num contrato realizado na gestão de Bete Pavin em Colombo — ainda cabe recurso desta decisão.
O novo revés foi publicado no Diário Oficial número 11.410 que traz a exoneração dela do cargo de assessor – símbolo DAS-2 –, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família.
Uma boa fonte do Palácio Iguaçu contou ao Blog Politicamente que a decisão do TC também motivou a exoneração. O outro teria sido o prefeito de Colombo, Helder Lazarotto, que é aliado do governador Ratinho Junior e torceu o nariz ao ver uma futura adversária política bem instalada no Palácio das Araucárias.
Bete Pavin se despediu e para alguns comentou que a saída faz parte do projeto de preparação para disputar a prefeitura de Colombo em 2024 — justamente contra Lazarotto.
Todos estes dissabores bem no momento que a propaganda eleitoral do MDB está no ar nas rádios e na televisão, e traz, justamente, Bete Pavin como “garota-propaganda” do partido.