Bancada feminina bate recorde e dobra representatividade na Alep
O número de deputadas na Assembleia Legislativa do Paraná dobrou nas eleições de 2022. Além de todas as parlamentares com mandato terem sido reeleitas, outras cinco candidatas passarão a ocupar espaço no legislativo estadual a partir de 2023.
Cantora Mara Lima (Republicanos), Cristina Silvestri (PSDB), Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSDB) e Maria Victoria (PP) mantiveram seus gabinetes na Casa de lei e ganharão a companhia da ex- secretária de Saúde Márcia Huçulak (PSD), Ana Júlia (PT), Marli Paulino (SD), Flavia Francischini (União) e Cloara Pinheiro (PSD).
Uma representatividade de 18,5% expressiva. De acordo com relatório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas últimas eleições, em 2020, as mulheres constituíram a maioria do eleitorado (52,50%), mas conquistaram apenas 12,05% das prefeituras no Brasil, que se refletiu também nas câmaras de vereadores pelo país a fora.
Este ano, os deputados estaduais aprovaram a criação da primeira Bancada Feminina no Legislativo paranaense. Um dos objetivo é garantir a participação das mulheres na composição da Mesa Diretora da Assembleia. Resta saber quem vai ocupar o posto inédito.
História — A primeira mulher a ocupar um cargo na Alep foi Rosy de Macedo Pinheiro Lima, escritora e doutora em Direito. Eleita aos 33 anos pela União Democrática Nacional (UDN) exerceu o mandato de 1947 até 1950, durante o período da Legislatura Constituinte. Desde então, apenas outras 21 mulheres ocuparam uma das 54 cadeiras nos 168 anos do Legislativo estadual.