Augustinho Zucchi chegou ao Olimpo político do Paraná. Na sessão desta quarta-feira (25) ele foi empossado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Bastante sorridente e na presença dos familiares, Zucchi recebeu os cumprimentos de chefes de poderes, deputados, secretários, prefeitos e amigos. Mais uma sessão prestigiada pelas mais diversas castas da política paranaense.
Diferentes das demais, a posse foi rápida e simples — para alívio de alguns parlamentares e secretários com compromissos encavalados nas agendas, mas sem deixar de lado os formalismos da Corte de Contas. Não levou mais que uma hora.
Em rápido discurso, Zucchi agradeceu aos familiares, lamentou a ausência dos pais — por motivos de saúde –, e saudou os presentes. Em dado momento, arrancou risadas da plateia ao se referir à concorridíssima vaga que acabara de ocupar. “Deve ser muito bom trabalhar aqui (no TC), porque eu vi que tem muita gente querendo vir para cá”, disse.
De fato. Dez entre dez políticos almejam chegar ao Olimpo. Não é à toa. Vitaliciedade, salário polpudo, poder, descrição e o fim das incertezas eleitorais são algumas das marcas do cargo.
Zucchi foi indicado pelo governador Ratinho Junior e teve o nome referendado pela Assembleia Legislativa. Ao governador, o novo conselheiro expressou o sentimento de gratidão e respeito.
De forma reservada, deve ter agradecido também ao companheiro de todas as horas Osmar Dias — uma espécie de padrinho político — que foi determinante para a posse de hoje, embora ambos neguem de pés juntos qualquer relação do cargo com o confrade.
Ao fim, pediu apoio e orientação aos conselheiros para desenvolver um bom trabalho no TC. “Quando eu era prefeito, a decisão era técnica e política. Aqui a decisão é técnica, legal e, principalmente, a decisão deve ser justa”, comentou o novo conselheiro.