O PT quer. O PT já pediu. Mas Arílson Chiorato ainda está pensando sobre a possibilidade de transferir o domicílio eleitoral da cidade de Apucarana para Curitiba. O movimento tem um único objetivo: permitir que Chiorato dispute a prefeitura da capital em 2024. E a tendência é que isso ocorra.
O deputado é a aposta A do PT paranaense para a eleição do ano que vem. O Blog Politicamente apurou que haverá nos próximos dias uma conversa de Chiorato com Gleisi Hoffmann — presidente nacional do Partido dos Trabalhadores. Com o aval de Gleisi, Chiorato deve começar a preparar a documentação para fazer a transferência do domicílio eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE).
Presidente do PT paranaense, Chiorato ganhou notoriedade após liderar a Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa, que acabou sendo determinante para a reeleição em 2022, com pouco mais de 76 mil votos.
A missão de Chiorato, de disputar e tentar ganhar a prefeitura de Curitiba, não é fácil e a principal tarefa é tentar diminuir a rejeição do PT junto ao eleitorado conservador. O desempenho do Governo Lula, principalmente na área econômica, pode ajudar, mas não será determinante — basta lembrarmos de 2004, quando Ângelo Vanhoni foi abatido pelo tucano Beto Richa — num cenário nacional, também comandado por Lula, muito favorável ao PT, inclusive economicamente.
O mais próximo que o partido de Lula chegou da cadeira de prefeito da capital paranaense foi em 2013, quando Gustavo Fruet (PDT) foi eleito tendo a petista Mirian Gonçalves como vice. Mesmo assim, a gestão PDT/PT não foi renovada em 2016 e Fruet sequer foi para o 2° turno. O pleito acabou vencido por Rafael Greca, que administra Curitiba desde então.