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Após anulação de sentença, André Vargas pode voltar à cena política

Uma a uma as sentenças condenatórias da operação Lava Jato são derrubadas no Supremo Tribunal Federal (STF). A mais recente delas favorece uma velha figura política do Paraná: o petista André Vargas, que pode voltar em breve aos holofotes. Conta uma boa fonte que Vargas já começa a pensar em disputar um cargo na eleição proporcional de 2026.

Os ministros da 2° turma do STF anularam a decisão do então juiz Sergio Moro que condenou Vargas a pouco mais de 14 anos doe prisão por ter recebido propinas de contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde. No entanto, prevaleceu a tese na 2° turma da Suprema Corte que Moro não tinha competência para avaliar o caso, uma vez que as acusações não possuíam relação direta com à Petrobras.

O relator do caso foi o ministro Cristiano Zanin, seguido por Kássio Marques, André Mendonça e Gilmar Mendes. Apenas Edson Fachin se manifestou reconhecendo a competência da 13° Vara Federal de Curitiba em apurar e processar André Vargas.

O Supremo já havia derrubado, em dezembro do ano passado, os efeitos de uma primeira ação contra André Vargas sob o mesmo argumento: de incompetência do juiz Sergio Moro porque não havia relação direta com os desvios investigados na Petrobras.

A Lava Jato enterrou os planos políticos de André Vargas que chegou a ser vice-presidente da Câmara dos Deputados, mas acabou cassado pelos próprios pares após ser preso pela Polícia Federal numa das muitas fases da operação de combate à corrupção.

 

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

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