ANTT libera licitação do segundo lote das rodovias do Paraná

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) liberou o edital para o leilão do segundo lote que integra o Sistema Rodoviário do Estado do Paraná. O trecho abrange 605 km na região e terá R$ 17,3 bilhões de investimento total.

O edital deverá ser publicado na próxima segunda-feira (12/6) e o leilão está previsto para o dia 29 de setembro. A modelagem será a mesma do lote 1: o leilão será exclusivamente por menor tarifa, com aportes crescentes e proporcionais para deságios acima de 18%.

Com isso, serão realizados, neste ano de 2023, o leilão de dois lotes, de um total de seis, no Paraná, que permitem a conexão entre o porto de Paranaguá, a Região Metropolitana de Curitiba, o interior do estado e a Ponte da Amizade, na fronteira com o Paraguai.

O segundo lote abrangerá uma extensão total de 605 km, compreendendo as rodovias federais BR-153/277/369/PR e as rodovias estaduais PR-092/151/239/407/408/411/508/804/855. De acordo com o Programa de Exploração da Rodovia (PER) desse Lote 2, os principais benefícios incluem 356 km de obras de duplicação, 79 km de faixas adicionais e 38 km de vias marginais. Serão ainda 55 passarelas; mais de 150 paradas de ônibus, que terão melhorias e ampliações; mais de 100 Obras de Arte Especiais; entre outros.

Praças de Pedágio — Os trechos do Lote 2 contarão com 7 praças: São José dos Pinhais, Senges, Jacarezinho, Jacarezinho 2, Carambeí, Jaguariaíva e Quatiguá. Destas, três serão construídas (Senges, Jacarezinho 2 e Quatiguá) e as outras quatro as praças já são existentes e passarão por melhorias;

“Um dos destaques será a implantação de uma faixa adicional na Serra do Mar, importante eixo logístico de escoamento de importação e exportação, trecho localizado na BR-277, do Km 29 ao Km 70,4, que trará mais segurança e fluidez para os usuários, já que a região de montanha possui traçado sinuoso e dependerá de soluções complexas de engenharia”, avaliouo diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.

Concessão – O contrato será de 30 anos e a previsão de receita, após três décadas, está estimada em cerca de R$ 37,2 bilhões. Em relação aos investimentos (Capex) previstos para o trecho, o valor previsto é de R$ 10,8 bilhões, sendo aplicados R$ 4,7 bilhões somente na duplicação das vias.

Já os custos operacionais, segundo a ANTT, atingem a cerca de R$ 6,5 bilhões (Opex) para a cobertura de diversos serviços, como por exemplo: atendimento médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros, sistema de balanças e pesagem, entre outros.

 

Foto: Gilson Abreu/AEN

 

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