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Uma recente operação de fiscalização no Porto de Paranaguá tem tomado o tempo de alguns aliados e assessores do Palácio Iguaçu que traçam relações da ação de rotina do Ministério Público do Trabalho com o mandato do deputado petista Requião Filho — líder da oposição na Assembleia Legislativa.
Representantes do MPT foram no início deste mês até o Porto de Paranaguá para apurar supostas denúncias de irregularidades no local — motivados, entre outras coisas, pelo incêndio que começou em um importante terminal de exportação e acabou interrompendo as operações em três berços. O incêndio aconteceu no dia 24 de fevereiro e ninguém ficou ferido.
Nos bastidores do Palácio Iguaçu, aliados do governo Ratinho Junior estranharam a relação do auditor fiscal do MPT, Eduardo Reiner, com o líder da oposição na Alep. Tudo por conta de uma reunião registrada na rede social do petista em que Reiner, segundo a postagem, foi pedir ao deputado apoio na discussão sobre “a equiparação da carreira dos Auditores Fiscais do Trabalho com a dos Auditores Fiscais da Receita Federal”.
Coincidência ou não, dias depois o MPT baixou no Porto de Paranaguá para uma fiscalização rotineira. A suspeita ganhou corpo depois que um palaciano com boa memória relembrou que Eduardo Reiner foi candidato a vereador de Curitiba pela Rede nas eleições de 2016 num evento em agosto daquele ano na sede do MDB.
No Iguaçu, há quem tenha ligado lé com cré.