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A sede da Assembleia Legislativa do Paraná está pequena. Já não comporta a profusão de comissões e blocos da Casa, permanentes e temporárias — sem falar na vinda de novos servidores aprovados no recente concurso público promovido pelo legislativo paranaense. É uma medida paliativa “até a construção da nova sede definitiva”.
Para atender a demanda de ampliação, a Assembleia alugou seis andares (do 10º ao 15º) e 38 vagas de garagem no Centro Empresarial João Gualberto 1000 — prédio comercial próximo à sede. O custo estimado é de R$ 2,5 milhões por ano, ou R$ 165.291,00 mensais acrescidos de cerca de R$ 33.313,30 referentes ao IPTU — o valor varia a depender da forma de pagamento. Por meio de um processo de inexigibilidade de licitação, a empresa Monarca Participações, do empresário Seme Raad Filho, foi contratada. O documento já foi assinado e divulgado no Diário Oficial do Poder Legislativo.
Na justificativa do processo de inexigibilidade, a Assembleia sustenta que a localização do prédio é estratégica, fica “a menos de 1 km da sede principal”, o que facilita a mobilidade dos deputados e servidores, “otimizando o tempo de deslocamento e assegurando a continuidade eficiente das atividades legislativas e administrativas”.
As atividades a serem desenvolvidas no espaço locado terão como foco as Comissões Parlamentares, “garantindo condições adequadas para o diálogo e a interação com a sociedade em torno das questões legislativas”.
A justificativa cita ainda que “o local adicional é necessário devido à atual infraestrutura insuficiente para acomodar as 29 comissões de forma centralizada, facilitando o acesso público e a integração das atividades legislativas”. A intenção é também alocar a Escola do Legislativo.