Advogado e vereador de Curitiba acionam MPF para apurar viagem de Janja

A ação cita que Janja não detém cargo público e levou uma comitiva com doze servidores públicos para acompanhá-la -- o teria provocado um gasto de cerca de R$ 140 mil. 

O advogado criminalista Jeffrey Chiquini e o vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) apresentaram uma notícia de fato no Ministério Público Federal (MPF) apontando suposta “improbidade administrativa” envolvendo a viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para Roma. Ela foi representar oficialmente o governo Lula no evento Aliança Global contra a Fome e a Pobreza — convite feito pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. A informação foi dada em primeira mão pela coluna do jornalista Lauro Jardim do jornal O Globo.

A ação cita que Janja não detém cargo público e levou uma comitiva com doze servidores públicos para acompanhá-la — o teria provocado um gasto de cerca de R$ 140 mil.

“Recentemente, a Sra. Janja representou oficialmente o Brasil em evento diplomático no Vaticano, assumindo uma função típica de Chefe de Estado sem possuir qualquer cargo público que a autorize a tal”.

O advogado e o vereador de Curitiba pedem a apuração dos fatos, com a obtenção de informações oficiais junto aos órgãos competentes sobre a origem dos recursos que financiaram a viagem, incluindo passagens e hospedagem, e, sendo o caso, “a instauração de procedimento preparatório para apurar a legalidade da viagem da Sra. Janja ao Vaticano, especialmente no que tange ao uso de recursos públicos e à sua designação como representante do Brasil”.