Deputado Ricardo Arruda é alvo de operação do Gaeco

Atualizado às 9h23

O deputado estadual Ricardo Arruda (PL) é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (25) pelo Gaeco, do Ministério Público do Paraná, que investiga possível crime de rachadinha — quando servidores devolvem parte dos salários.

De acordo com uma fonte do Blog Politicamente, foram cumpridos pelo menos seis mandados de busca e apreensão expedidos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná — que tem atribuição de investigar e processar autoridades com prerrogativa de foro.

A investigação esta sob sigilo, mas o Blog Politicamente apurou que um dos mandados foi cumprido no gabinete de Arruda na Assembleia Legislativa, além da casa dele. Pelo menos quatro servidores também são alvos da ação do Gaeco. Um dos mandados de busca foi cumprido no Estado de São Paulo.

Na casa de um dos investigados, os promotores encontraram quatro armas de fogo, uma com registro vencido e as outras sem documentação. Ele foi preso em flagrante.

Por volta de 8h45, os policiais e promotores deixaram o gabinete do deputado Ricardo Arruda, levando documentos e  computadores.

Mais cedo, os policiais do Gaeco estiveram na casa de Arruda onde também cumpriram mandado de busca. Foram apreendidos computadores e o celular do deputado.

A investigação é da Subprocuradoria do Ministério Público que tem atribuição de investigar e processar autoridades com prerrogativa de foro.

O advogado Jeffrey Chiquini, que defende Arruda, esteve na Assembleia acompanhando o trabalho dos policiais do Gaeco. Por nota, o advogado se manifestou sobre a ação policial. “Uma busca desnecessária, decorrente de uma investigação de 2020, já devidamente elucidada. Tudo já havia sido esclarecido, com comprovação testemunhal e documental, inclusive. Buscaremos entender o real motivo dessa busca. E afirmamos não haver elementos à justificar extremada medida”.

 

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