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O União Brasil do Paraná se reuniu ontem (28) na sede do partido, no bairro Batel, em Curitiba, para começar a definir os planos para 2024 em todo o estado e ensaia os movimentos para 2026. Sob a batuta do deputado federal Felipe Francischini, que preside a legenda no Paraná, o União começa a dar de fato os primeiros passos para as eleições municipais.
A partir do dia 11 de setembro, depois do feriado da Independência, o partido começa a definir o comando dos diretórios municipais. No entanto, neste primeiro momento, sairão apenas provisórias — ou seja, o comando político seguirá com a executiva estadual. Se nada mudar, o deputado estadual Ney Leprevost deve ser o nome da legenda para disputar a prefeitura de Curitiba em 2024. A turma do União parece animada e nos próximos meses está prevista uma rodada de pesquisas de intenção de voto em Curitiba e nas principais e maiores cidades do Estado.
A pré-candidatura de Ney Leprevost atrapalha os planos do Palácio Iguaçu que vai apostar todas as suas fichas em Eduardo Pimentel em 2024. O desejo é de um X1 entre direita e esquerda. Com mais um candidato do arco da direita, o temor é a divisão de votos e um possível segundo turno.
Ney Leprevost aposta no seu recall político e na boa votação que costumeiramente faz em Curitiba. Do outro lado, a confiança está em dois cabos eleitorais: o governador Ratinho Junior e o prefeito de Curitiba Rafael Greca, ambos com bons índices de popularidade e aceitação.
Mesmo ainda longe, 2026 também foi tema da reunião política do União Brasil. O nome do senador Sergio Moro é hoje o mais forte dentro do partido para disputar o governo do estado — motivo de calafrios no Centro Cívico. Claro que o destino político de Moro depende do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que pode torná-lo inelegível e cassar o mandato dele de senado federal. E tem muito político se apegando a isso para evitar surpresas em 2026.
Moro inclusive participou desta reunião do União Brasil ontem e tem hoje o apoio da bancada estadual e federal do partido. Oficialmente, os membros do partido disseram que o encontro serviu mais para unir o partido e alinhas os discursos — e evitou-se falar em pré-candidaturas. Fato é que o União Brasil se prepara para colocar o bloco na rua.