Declaração de deputado na CCJ causa mal estar na Alep

Pegou muito mal entre os deputados, em especial os da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná, as declarações do colega deputado Homero Marchese (Republicanos) contra a criação da Bancada Parlamentar Feminina.

Durante pronunciamento na sessão desta terça-feira (26) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Marchese afirmou que as mulheres formam a maioria da população e, portanto, não há razão para a criação de um bloco parlamentar que seria representativo das minorias.

Ele disse ainda que a reduzida presença feminina no universo político é uma escolha feita pelas próprias mulheres. “Vai estabelecer um benefício para uma minoria que foi escolhida por uma maioria”, argumentou Homero.

A criação da bancada feminina é objeto do projeto de resolução assinado pelas deputadas estaduais Cristina Silvestri (PSDB), Cantora Mara Lima (PSD), Mabel Canto (PSDB), Maria Victória (PP) e Luciana Rafagnin (PT). A iniciativa também estabelece que 30% da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa seja ocupada por mulheres.

Alguns deputados classificaram a fala de Homero como retrógrado, machista e misógino.

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