Receba todas as notícias em tempo real no nosso grupo do whatsapp.
Basta clicar no link abaixo
O deputado federal Luciano Ducci, presidente do PSB do Paraná, trabalha para lançar em setembro a pré-candidatura a prefeitura de Curitiba durante um grande evento na capital federal — que vai contar com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Alckmin deve desembarcar em Curitiba no dia 15 de setembro para ministrar uma palestra ao setor produtivo, evento que vai ser articulado pelos ex-deputados federais Alceni e Pedro Guerra — recém filiados ao PSB.
No mesmo dia 15, a intenção é realizar uma grande reunião política, com a presença de Alckmin, para anunciar o nome de Ducci como pré-candidato e promover mais de uma centena de filiações no PSB do Paraná. Esta programação teria sido definida durante o encontro de Ducci e aliados com o diretório nacional do partido em Brasília.
O partido vem ganhou musculatura, no cenário nacional, desde a eleição de Alckmin como vice-presidente. A aposta é que o ex-tucano seja o sucessor de Lula — em 2026 ou 2030.
Musculatura do PSB — Ducci tem aproveitando essa boa maré para fortalecer a legenda. O PSB passou por maus bocados em 2022 quando teve dificuldade para montar uma chapa para deputados estaduais e federais. O Palácio Iguaçu entrou em campo e mexeu aqui e ali, tirou um de cá e outro de lá, para fechar a chapa encabeçada por Ducci. O PSB acabou reelegendo apenas Luis Corti para a Assembleia Legislativa e Ducci para a Câmara Federal.
Luciano Ducci foi prefeito de Curitiba por quase três anos, quando assumiu o Palácio 29 de Março depois que o então prefeito Beto Richa venceu a eleição para o Governo do Paraná. Mas na eleição de 2012 sequer chegou a disputar o 2° turno, mesmo tendo o apoio total e irrestrito de Richa, e o pleito acabou vencido por Gustavo Fruet (PDT). Ducci foi o único a perder a reeleição em capital no 1° turno.
Ordem é unir — Nos bastidores, comenta-se que a esquerda quer se unir em torno de uma ou no máximo duas candidaturas para evitar a dispersão do voto. O PT vai buscar este protagonismo, mas a decisão pelo cabeça da chapa deve vir com pesquisas eleitorais.
Se o desempenho de Ducci, em 2010, é uma resistência, a favor dele está o fato de já ter sido prefeito de Curitiba e contar com o recall junto ao eleitorado curitibano, e ainda transitar bem na área da Saúde — embora este segmento tenha se fragmentado com as eleições de Márcia Huçulak como deputada estadual e Beto Preto como federal, respectivamente ex-secretaria de Saúde de Curitiba e ex-secretário de Estado de Saúde.
Portanto, não será surpresa se Ducci, mais uma vez, disputar uma eleição como vice.