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A “guerra pessoa e pública” travada entre os deputados estaduais Ricardo Arruda (PL) e Renato Freitas (PT) nas sessões da Assembleia Legislativa deve dar uma boa arrefecida. Os ataques pessoais devem cessar. Não que haja um armistício.
Na sessão desta segunda-feira (3) o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano, “puxou a orelha” dos “brigões” e determinou à Corregedoria da Casa, comandada pelo deputado Artagão Júnior, que inicie imediatamente um processo para avaliar as denúncias feitas de parte a parte e, em caso de veracidade, que o caso seja remetido ao Conselho de Ética da Alep.
Nos corredores da Casa é quase unânime a posição que a “guerra pessoal” travada entre Arruda e Freitas já extrapolou o razoável. É bem verdade, que logo após a eleição em outubro de 2022, já se imaginava um choque de posições entre os dois — mas acreditava-se que ficaria no campo político, não pessoal. Hoje Traiano deu um basta e, caso a troca de acusações permanece, Arruda, Freitas ou ambos, podem ter o mandato cassado.
“Em função de todas estas acusações pessoais nesta Casa, que não é um ringue, eu tomarei medidas duras e enérgicas a partir de agora”, disse Traiano, justamente entre o discurso de Arruda e Renato Freitas — que novamente trocaram “jabs e diretos”. “Esta Casa não é para inconsequentes e irresponsáveis”, esbravejou o presidente sob os olhares atentos dos “brigões”.