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Nem Dalton Borba (PDT), muito menos Amália Tortato (Novo). Depois de intensa negociação política nos bastidores da Câmara Municipal e da Prefeitura de Curitiba na manhã desta quarta-feira (1) o nome de consenso para assumir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do legislativo é o do vereador Bruno Pessuti (Podemos).
A eleição vai acontecer às 14h e os nove vereadores que integram a comissão têm direto ao voto. Os nomes do pedetista e de Amália eram os mais cogitados para disputar a presidência da CCJ. Amália tinha como “padrinho” o vereador e ex-líder de Greca na Câmara, Píer Petruzziello (PP).
Acontece que a “candidata do Píer” não tinha o aval do Palácio 29 de Março, muito em função das críticas recém desferidas pela parlamentar contra o projeto da Prefeitura de Curitiba que previa o aumento do IPTU. Embora o prefeito Rafael Greca não quisesse entrar na disputa da CCJ na Câmara Municipal, o alcaide sabe do poder e do cargo estratégico que é a CCJ.
A CCJ tem como uma das atribuições pautar os projetos que serão discutidos e votados na Câmara de Curitiba — a análise da constitucionalidade de uma proposta de lei é o primeiro passo na tramitação dentro do legislativo.
Diz uma fonte do Blog Politicamente que o martelo foi batido ainda pela manhã. Coincidência ou não em um momento da sessão, Píer chegou a discutir com seus pares para tentar antecipar a votação de uma proposição de sua autoria. Depois de um bate boca, um pouco acalorado, o vereador progressista acabou derrotado.
Às 14h virá uma nova derrota, já que para evitar uma bola dividida, Bruno Pessuti será ungido presidente da CCJ.
Dizem pelos arredores do gabinete de Greca que esta “estranha movimentação” de Píer Petruzziello tem relação direta com a mudança da liderança do prefeito na Câmara.