Partiu do Palácio Iguaçu o pedido para que candidatos e deputados estaduais e federais da base do Governo Ratinho Junior engajem na campanha de Paulo Martins (PL) ao Senado Federal. O recado não veio diretamente do governador — que tem evitado entrar em rota de colisão com os demais candidatos da coligação.
Será um esforço concentrado, nestes últimos 10 dias de campanha, para fazer com que ele suba nas pesquisas de intenção de voto — hoje polarizada entre Alvaro Dias (Podemos) e Sergio Moro (União Brasil). A grande dúvida de quem bate ponto no QG da Carmelo Rangel, no Batel, é se dará tempo para Paulo Martins entrar nesta polarização.
Aos parlamentares, foi solicitado para que conversem com seus prefeitos e, principalmente, para
“fechar os santinhos”, ou seja, preencher as colinhas que serão entregues aos eleitores nos últimos dias com o número de Paulo Martins para o Senado.
Um experiente analista do cenário político paranaense afirma que a estratégia está longe de ser inédita e que pode dar resultado. Segundo ele, a eleição ao Senado tem característica própria, com o eleitor decidindo o voto apenas nos últimos momentos. “É o voto majoritário mais suscetível a mudanças. Não é algo consolidado.”, explica.