Antes de embarcar para França, onde participa em Paris de uma agenda com o presidente do Centre Pompidou, o governador Ratinho Junior (PSD) participou de um evento do PSD na noite de domingo (25) em São Paulo, que reuniu quase uma centena de atores políticos.
Nesta segunda-feira (26), o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung assina a ficha de filiação no partido de Gilberto Kassab. O cacique demonstrou força e prestígio político ao reunir, em pleno domingo, governadores, deputados federais, senadores e até ministros de Lula num encontro que antecedeu a filiação.
Além dos ministros Carlos Fávaro e Alexandre Silveira, da Agricutura e Minas e Energia, respectivamente, Kassab reuniu Ratinho Junior, Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Raquel Lyra (Pernambuco), Fábio Mitidieri (Sergipe) e Tarcísio Freitas (São Paulo). O convite foi estendido aos prefeitos das capitais e presidentes da Assembleia.
Do Paraná, foram chamados o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, e o deputado Alexandre Curi — presidente do legislativo estadual. Na foto, que já circula no Centro Cívico, aparece ainda o secretário das Cidades Guto Silva. Ele está sem São Paulo porque vai acompanhar Ratinho na agenda em Paris.
Ratinho, novamente, foi muito cortejado pelos colegas partidários com o projeto presidencial — com acenos e declarações de apoio. Embora, dentro do PSD até o mais recente vereador filiado sabe que o plano A de Kassab tem nome e sobrenome: Tarcísio de Freitas.
Caso o governador paulista opte pela reeleição, Ratinho é hoje seria o nome do PSD para concorrer ao Palácio do Planalto.
Pela terra das araucárias, Alexandre Curi e Guto Silva seguem disputando o cobiçado apoio do governador do Paraná para as eleições de 2026.
Quem não deve ter gostado da foto é o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD) — que, correndo por fora, busca ser ungido como candidato do PSD ao Palácio Iguaçu.
A dupla Lula e Jair Bolsonaro também deve ter torcido o nariz. O protagonismo político de Gilberto Kassab incomoda tanto o atual quanto o ex-presidente. Escalando o desconforto, o PSD pode lançar candidatura desvinculada do PL e do PT no pleito de 26.