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Governo oficializa mudança na Seju e Detran; próximo alvo é o Tecpar

Tecpar deve seguir sob o comando do União Brasil. Mas uma mudança numa das diretorias do instituto pode afastar ainda mais o PP de Ricardo Barros do Palácio Iguaçu
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O Governo do Estado oficializou as mudanças no comando da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) e também no Detran (Departamento de Trânsito do Paraná) — e agora se prepara para mexer também na direção do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná). Os decretos com as nomeações de Valdemar Jorge (Novo) e Santin Roveda (União Brasil), respectivamente na Seju e no Detran, já foram assinados e devem ser publicados no Diário Oficial do Estado.

 

O Blog Politicamente apurou que o Tecpar deve continuar sob o comando do União Brasil. A tendência é que Celso Kloss deixa de ser diretor-presidente, dando espaço para Eduardo Marafon — advogado ligado a Santin Roveda. Kloss, no entanto, seguirá na estrutura do instituto. Ele deve assumir uma das diretorias da empresa — possivelmente a de Novos Negócios.

A mudança mais significativa deve acontecer na diretoria de Administração e Finanças. O atual gestor Giovani Brito é indicado pelo PP de Ricardo Barros e o cargo deve ficar com o União Brasil, que ainda avalia nomes. Será mais um recado explícito do Palácio Iguaçu de que a relação com o Progressista não anda bem — embora o governo mantenha Marco Brasil (PP) na secretaria de Indústria e Comércio.

Marco Brasil, que sucedeu Ricardo Barros na pasta, estaria mais para o PSD de Ratinho do que para o campo dos progressistas. Não se assuste, porém, se o “chapeludo” pintar no programa eleitoral do PP da família Barros no programa partidário a ser exibido na cadeia de rádio e TV. Recentemente, Marco Brasil esteve reunido com Ricardo Barros para ajustar algumas arestas. A relação foi apaziguada e a temperatura baixou — pelo menos um pouco.

Dentro do PP sobram insatisfações com o atual secretário de Indústria e Comércio que teria desfeito vários acordos políticos — exonerando pessoas indicadas por deputados estaduais e federais, além de suplentes do PP. Alguns foram recontratados, mas a iniciativa provocou desgastes na relação do secretário com o partido. Alguns no Centro Cívico comentam que as demissões foram avalizadas pelo Palácio Iguaçu.

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