Em Cascavel, Moro elogia Ratinho e manda recado

Em série de entrevistas pelas emissoras de rádio e veículos de comunicação da região de Cascavel, o candidato ao Senado Sergio Moro (União Brasil) deixou claro que sua parceria eleitoral com o governador Ratinho Junior (PSD) é para valer.

“Entendemos que ele (Ratinho) é a melhor alternativa para o Estado do Paraná”, disse Moro.

Ele mandou um duro recado “à velha política” e disparou contra os ex-governadores Roberto Requião (PT), candidato ao Governo nesta eleição de 2022, e Beto Richa (PSDB) que vai disputar uma cadeira na Câmara Federal.

“Se a gente for lembrar o que aconteceu no passado, teve antes o governo Requião que foi aquela confusão toda, Requião arrumava confusão a todo momento. Depois tivemos o governo do Beto Richa que acabou em escândalos de corrupção que tanto entristeceram o Paraná”, disse o ex-juiz federal para depois, novamente, elogiar o governador. “O governo do Ratinho a gente tem tido uma calma para o paranaense poder trabalhar, tem tido investimento e o Paraná tem crescido”.

A campanha para o Senado Federal será a mais quente do Paraná.

Nesta sexta feira (19), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu os tempos de cada candidato. Alvaro Dias (Podemos), que vai disputar a reeleição ao Senado, ficou com o maior tempo depois de “tomar de aluguel” a federação PSDB/Cidadania. Na verdade, metade da federação, já que o Cidadania do deputado Rubens Bueno deve se abraçar ao ex-juiz federal.

Dizem as más línguas e as cabeças mais bem informadas sobre política, que o tucano Richa abandonou o neo-tucano Cesar Silvestri no altar da justiça, não garantindo respaldo para a batalha nacional contra Alvaro Dias.

Já Requião, entrou no debate porque o PT nacional, que tem o PSB como vice de Lula, liberou Luciano Ducci para fazer aliança com Alvaro Dias aqui no estado.

Nos bastidores, é dado como certo o apoio de Requião a Alvaro, um pacto que mescla acordo Paraná voto útil e o lançamento de uma candidatura nanica (Rosane Ferreira) quê dificilmente vai capturar o voto dos petistas históricos.

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