Prefeitos do Paraná não estiveram no “gabinete paralelo” do MEC

A agenda das autoridades do Ministério da Educação (MEC) mostra que, pelo menos oficialmente, nenhum prefeito do Paraná participou de reuniões com a presença do que vem sendo chamado de “gabinete paralelo” na Pasta.

O agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor da mesma entidade, são alvo de inquérito instaurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar suspeitas de irregularidades na liberação de recursos pelo MEC, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundef).

Os pastores teriam exigido verbas e benefícios em troca de intermediações entre as prefeituras e o MEC.

Dezenas de prefeitos do Brasil participaram dos encontros em que a presença de Moura era constante, apesar de ele não estar lotado em nenhum cargo oficial. Nas agendas de 2021 e 2022 não foi localizado nome de prefeitos do Paraná.

Livro didático

Do que foi possível verificar na agenda das autoridades do MEC, houve apenas um encontro com a participação dos pastores e de alguma autoridade do Paraná: em 3 de março de 2021, a deputada federal Aline Sleutjes (PROS/PR) solicitou uma audiência com o ministro e assessores para tratar sobre o tema “Plano Nacional do Livro Didático”. Ela estava acompanhada de parlamentares de outros estados na ocasião.

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