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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), por meio de nota, reagiu à operação Fora de Área deflagrada nesta quarta-feira (27) pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Paraná, que resultou na prisão de dois servidores do órgão.
“O DER/PR não compactua com qualquer conduta ilícita e está colaborando com as autoridades competentes visando o esclarecimento de todos os fatos, respeitando o contraditório e ampla defesa. O DER/PR irá tomar todas as medidas necessárias caso fique demonstrado qualquer ilicitude ou desvio de conduta por parte dos investigados”, diz a nota.
Além dos funcionários do DER, outras quatro pessoas foram detidas — entre elas dois empresários e funcionários da empresa. Elas são investigadas por ter supostamente cometido crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro possivelmente cometidos por organização criminosa.
A empresa alvo da ação do Gaeco tem contratos com o DER e era favorecida uma vez que não era fiscalizada adequadamente, mesmo o DER tendo realizado uma licitação de R$ 8 milhões para contratação de terceirizados que tinham como objetivo supervisionar a obra de duplicação da PR-466.
Estes terceirizados, segundo o Gaeco, acreditavam na palavra da empresa e não cumpriam a contento a fiscalização.
Os mandados de prisão e busca foram cumpridos nas cidades de Guarapuava, Ponta Grossa e Pitanga — na sede das empresas, nas residências dos funcionários e no espaço de trabalho de dois servidores nas regionais do DER de Ponta Grossa e Guarapuava.
Entre os presos, está uma servidora do DER que teria recebido mais de R$ 1 milhão de propina por meio da empresa do marido.
Por fim, o DER “esclarece que foi informado sobre a investigação pela imprensa e não teve acesso ao processo em andamento, além de reiterar ainda que os contratos investigados, de acordo com divulgação do MPPR, têm origem em gestões anteriores”.