Veja o perfil do eleitorado de Curitiba que ajudou Eduardo a crescer na Quaest
O desempenho de Eduardo Pimentel (PSD) na pesquisa Quaest, com a corrida pela prefeitura de Curitiba, chamou a atenção não pela liderança, mas pelo salto de 19% para 36% na intenção de voto, num intervalo de três semanas, junto aos curitibanos na pesquisa estimulada — quando comparado com a rodada anterior do mesmo instituto. Dois fatores explicam a performace: presença maciça na propaganda política no rádio e na TV e as atuações do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho na campanha do candidato dos palácios Iguaçu e 29 de Março.
Mas qual perfil do eleitor de Curitiba foi mais decisivo para este crescimento de Eduardo? A estratificação da Quaest, divulgada nesta semana pela RPC, responde. O candidato do PSD performou melhor, nestas três semanas, entre os jovens, de 14 a 34 anos, junto à mulheres e eleitores que se declaram evangélicos, do ensino fundamental e com renda familiar de até três salários mínimos.
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A maior diferença desta Quaest para a anterior foi no eleitorado que tem o ensino médio como nível de escolaridade. No final de agosto, Eduardo tinha 15% das intenções de voto deste seguimento e agora apareceu com 36% — uma diferença de 21 pontos. Entre os jovens, o aumento foi de 20% de uma pesquisa para a outra da Quaest: há três semanas ele tinha 14% e agora 34%. O eleitorado feminino também é responsável pelo salto de Eduardo na corrida pela Prefs. Antes elas eram 17% e agora somam 32%.
Crescimento também junto aos eleitores evangélicos, de 20% para 36%. Nesta rodada da pesquisa, 31% de eleitores que declararam renda familiar de até três salários mínimos disseram que vão com Eduardo Pimentel — enquanto que no final de agosto eram 14%. O “aumento mais tímido” de Eduardo foi junto aos que declararam renda familiar superior a sete salários mínimos. Neste recorte, Eduardo subiu de 28% para 35%.
Metodologia: O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PR-07358/2024, tem um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de 3% para mais ou para menos. A Quaest ouviu 900 eleitores entre os dias 14 e 16 de setembro.
