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Além das estratégias de marketing, a disputa pela prefeitura de Curitiba também tem usado, e muito, o trabalho dos escritórios de advocacia. Qualquer deslize cometido por um dos adversários deságua na Justiça Eleitoral que tem que dirimir a questão. Neste embalo, a coligação Curitiba Pode Mais, encabeçada por Ney Leprevost (União), acionou sua equipe jurídica para ingressar com uma ação contra a coligação Curitiba Amor e Inovação, que tem como representante Eduardo Pimentel (PSD).
No processo, os advogados de Ney acusam Pimentel de não ter divulgado o nome do seu vice, Paulo Martins (PL), em vídeos divulgados no horário eleitoral gratuito e também nas inserções nos intervalos comerciais de televisão nos dias 7, 8 e 9 de setembro.
A coligação de Ney Leprevost aponta que a identidade visual do programa do atual vice-prefeito só utilizou uma hashtag #eduardotápreparado, omitindo o nome de Paulo Martins. De acordo com a legislação, o nome do vice precisa ocupar no mínimo 30% do tamanho utilizado para divulgar o nome do candidato ao cargo principal.
O juiz Marcelo Mazalli, da 4ª Zona eleitoral de Curitiba, concedeu liminar no fim da tarde de terça-feira (10) determinando que em 24 horas, todo o material de Eduardo Pimentel pare de divulgar o material, inicialmente considerado irregular, sob pena de ser aplicada multa de R$ 5 mil para cada mídia veiculada.
Na ação proposta por Ney, são apontadas mais de 460 inserções distribuídas nos três dias em cinco emissoras de TV de Curitiba. Certamente o caso deverá ser analisado também pelo Tribunal Regional Eleitoral. Se os desembargadores entenderem que houve irregularidades, e cada um dos vídeos veiculados forem multados, Pimentel terá que desembolsar mais de R$ 2 milhões.