Ney Leprevost assume comando do União em Curitiba de olho em 2024

O deputado federal Ney Leprevost (União) assumiu ontem o diretório do União Brasil de Curitiba num grande evento no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, em Curitiba. Mais que isso. A solenidade marca mais um passo para viabilizar uma eventual candidatura a prefeito da capital em 2024.

Leprevost comentou sobre isso em entrevista ao Blog Politicamente antes do início da solenidade: “É óbvio que eu tenho uma gratidão enorme por Curitiba, eu nasci aqui, estudei, me casei, fui vereador e deputado mais votado em Curitiba. Jamais me negarei a servir a cidade, mas não tenho obsessão. Estou sempre a disposição para servir. Se os curitibanos entenderem que eu sou a pessoa certa naquele momento para servir a cidade e a sua gente eu estarei preparado”, disse.

O ingresso de Leprevost no União Brasil chamou a atenção na época da janela partidária — momento em que políticos podem trocar de partido sem qualquer punição da Justiça Eleitoral. Ele, que era presidente do PSD de Curitiba, deixou o partido do governador Ratinho Junior ao perceber que estava sendo estrangulado dentro da legenda — perdendo espaço para o vice prefeito de Curitiba Eduardo Pimentel, hoje o queridinho do Palácio Iguaçu.

Leprevost e Pimentel são amigos. Conversam muito bem e se respeitam. Assim como com o governador Ratinho. Mas diante do cenário dentro do PSD, ele preferiu alçar voos mais longos no União Brasil, onde goza de plena confiança de Bivar e Francischini. Internamente, Ney Leprevost é dado como grande nome para disputar a prefeitura de Curitiba na eleição de 2024. Mas como em política tudo pode acontecer…

Por falar em Bivar, o presidente nacional do União, assim como o deputado federal Felipe Francischini, que dirige o partido no Paraná, estiveram no evento no Madalosso, que reuniu centenas de lideranças e apoiadores. Quem esteve por lá e dividiu os holofotes e os flashs das fotos foi o ex-juiz Sergio Moro. Entre polentas e frango frito, Leprevost fez um discurso firme e pontuou a questão econômica que o Brasil atravessa — com desemprego, alta carga tributária e, principalmente, a fome que assola cada vez mais famílias brasileiras. Moro, por sua vez, destacou o trabalho da Operação Lava Jato e repetiu o mantra que esta a disposição do partido para a eleição que se avizinha.

 

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