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Uma foto de Eduardo Pimentel e Deltan Dallagnol no Jardim Botânico, cartão postal de Curitiba, selou o apoio do NOVO ao pré-candidato do Governador Ratinho Junior e do Prefeito Rafael Greca.
A aliança era uma questão de tempo. No início de maio, Deltan, mesmo bem ranqueado nas sondagens eleitorais divulgadas até então, declarou que estava se retirando da disputa pelo Palácio 29 de Março.
Oficialmente explicou que ele poderia “contribuir de modo mais amplo para a renovação política, ajudando a formar e eleger bons candidatos Brasil afora”. Este de fato é uma das metas do Partido Novo: multiplicar o número de vereadores em todo o Brasil para tentar aumentar a representatividade na Câmara Federal em 2026.
O Novo quer superar a cláusula de barreira, que será de 2,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. E Deltan é considerado peça fundamental para alcançar a meta.
Apesar do discurso oficial, pesava contra Deltan, principalmente, o risco de ter a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, por conta do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral que cassou o mandato dele de deputado federal. Deltan preferiu se antecipar. Mas antes disso se reuniu com alguns dos núcleo duro da campanha de Eduardo Pimentel.
Dias antes, Deltan e sua entourage, composta pelo presidente nacional e estadual do Novo, tomaram um café da manhã no Palácio Iguaçu com o governador Ratinho Junior, o secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, e com o próprio Eduardo. A desistência de Deltan não foi conversada, mas houve um aceno para que PSD e Novo andem de mãos dadas em 2026.