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O PT do Paraná espera para os próximos dias uma resposta definitiva do deputado federal Gustavo Fruet (PDT) sobre uma eventual candidatura ao Senado Federal na chapa encabeçada por Roberto Requião.
O PT não tem hoje outro nome para o Senado e aposta todas as suas fichas em Fruet. O ex-prefeito de Curitiba, no entanto, resiste à ideia de aliança com Requião, embora enxergue na eleição de 2022 o caminho mais “tranquilo” para chegar ao Senado Federal.
Com uma chapa fraca que coloca em risco a reeleição, já que não teria musculatura para obter com tranquilidade uma cadeira na Câmara Federal, Fruet tá dando linha na pipa. Cozinhando o galo.
Foi colocado na balança o fator Sergio Moro. O ex-juiz federal já tem externado que vai retomar o domicílio eleitoral no Paraná, após a negativa do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, e que seu plano inicial é disputar a vaga para o Senado.
Encarar uma eleição contra Moro e Alvaro Dias (Podemos), que hoje tem planos de reeleição, pode trazer lembranças nada agradáveis de 2010, quando o pedetista, na época tucano, encarou Requião (que estava no PMDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Ricardo Barros (PP) – tendo os dois primeiros obtido êxito nas urnas.
Fruet se reuniu com o governador Ratinho Junior (PSD) depois que o Blog Politicamente divulgou o plano que estava en andamento para atrair o pedetista para a chapa de Requião. Fruet e Ratinho conversaram sobre os cenários da eleição que se avizinha e o pedetista dito externado ao governador o desconforto em andar de mãos dadas com Requião e que a tendência é de disputar a reeleição – apesar do risco de não alcançar o quociente eleitoral.