Governo exonera Mehdi Mouazen da CGE

O Governo do Estado resolveu exonerar o marroquino Mehdi Mouazen da diretoria de Inteligência e Informações Estratégicas da Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE). A demissão dele da CGE foi publicada no diário oficial do Estado de ontem (21). Uma boa fonte palaciana conta que Mouazen pode ser acomodado em outro setor do governo, mas ainda não há uma definição sobre isso.

Mouazen, que sempre foi uma iminência parda no Palácio Iguaçu, ganhou os holofotes depois que deputado de oposição Requião Filho, do PT, citou o nome do “marroquino” num pedido de explicação ao Ministério da Justiça e ao Executivo estadual sobre a criação da diretoria de Inteligência da CGE e sobre a definição de Mouazen para gerir o órgão.

O caso veio à tona depois da divulgação de que a Polícia Civil do Paraná havia contratado em 2019 a polêmica ferramenta israelense First Mile que foi usada ilegalmente por servidores da pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no governo do presidente Jair Bolsonaro, para rastrear jornalistas, políticos, integrantes do Poder Judiciário, entre outros, num esquema de espionagem ilegal.

O Ministério Público do Paraná chegou a apurar o caso e, em dezembro de 2023, arquivou a investigação de possíveis irregularidades no uso de softwares de interceptações telefônicas pela diretoria que era comandada por Mouazen.

 

Foto: Reprodução Redes Sociais

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