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A presidente nacional do PT, a deputada federal do Paraná, Gleisi Hoffmann, foi chamada para uma reunião com o presidente Lula — tão logo o petista retorne ao Brasil. O encontro acontece em meio a notícia de que Lula planeja fazer uma reforma ministerial mais ampla no início de 2024, muito provavelmente em janeiro para corrigir alguns rumos do governo.
O convite à Gleisi foi confirmado por uma boa fonte do Blog Politicamente. Os planos políticos da petista passam pela possibilidade de disputar a eleição suplementar ao Senado Federal na hipótese de cassação do mandato do senador Sergio Moro por parte da Justiça Eleitoral.
Ao mesmo tempo, o PT reivindica, cada vez com mais virulência, uma maior participação no governo Lula. Com a iminente saída de Flávio Dino para a o Supremo Tribunal Federal, o ministério da Justiça passou a ser a cobiça do partido. E o nome de Gleisi vem sendo sondado.
Não se sabe por ora se a reunião entre Gleisi e Lula pode resultar num convite para integrar a Esplanada dos Ministérios, mas com certeza a mudança no 1° escalão do Governo Federal será discutido.
A ida de Gleisi para qualquer ministério do governo Lula abre um impasse: quem, da extrema confiança do presidente, vai assumir o comando nacional do PT a menos de um ano das eleições municipais?
Quem está feliz da vida e torcendo muito para Gleisi assumir um ministério é Ricardo Barros, deputado federal e secretário de Indústria, Comércio e Serviços. Com a petista em Brasília, seria menos um concorrente na possível eleição suplementar ao Senado — apesar que o julgamento de Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sequer tem data para acontecer, quiça no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto observa, Ricardo Barros intensifica as articulações já iniciadas em Brasília em busca de apoio e, com Gleisi indo para a Esplanada dos Ministérios, o cacique do PP buscaria também o apoio do PT.