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20 deputados federais e 2 senadores do Paraná assinam CPMI do INSS

A oposição ao governo Lula, claro, está assinando em peso a criação da CPMI. Chama a atenção a assinatura de parlamentares da base governista -- como o PSB de Luciano Ducci e do senador Flávio Arns. 
Enquanto o governo patina para apurar o tamanho do rombo do escândalo do INSS e tentar conter os desgastes políticos, congressistas se unem para instalar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para para apurar denúncias de fraudes bilionárias.
O requerimento para instalação da CPMI já conta com a assinatura de 223 deputados federais e 36 senados — das mais diferentes cores partidárias. Mas a criação da comissão depende da aprovação do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP) — que tem dado sinais cada vez mais claros de fidelidade ao Palácio do Planalto.
Apesar da deferência ao governo, analistas políticos consideram muito difícil Alcolumbre segurar a instalação da CPMI diante da comoção que a operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), causou, principalmente, entre aposentados e pensionistas.
Dentre os congressistas favoráveis à criação da comissão estão 22 do Paraná — são 20 deputados federais e 2 senadores paranaenses.
Entre os deputados federais do Paraná que apoiam a iniciativa estão: Sargento Fahur (PSD), Vermelho (PP), Luiz Carlos Hauly (PODE), Reinhold Stephanes (PSD), Felipe Francischini (UNIÃO), Dilceu Sperafico (PP), Sergio Souza (MDB), Padovani (UNIÃO), Filipe Barros (PL), Beto Richa (PSDB), Delegado Matheus Laiola (UNIÃO), Rodrigo Estacho (PSD), Luciano Alves (PSD), Geraldo Mendes (UNIÃO), Luciano Ducci (PSB), Ricardo Barros (PP), Diego Garcia (REP), Tião Medeiros (PP), Pedro Lupion (PP) e Giacobo (PL). Também assinaram o requerimento os senadores Sergio Moro (UNIÃO) e Flávio Arns (PSB).
Chama a atenção a assinatura de parlamentares da base governista — como o PSB de Luciano Ducci e do senador Flávio Arns.
Esta tendência deve se repetir em todo o país, por conta da escalada do escândalo de desvio de recursos da aposentadoria, já minguada, dos brasileiros.

Alerta para não cair no golpe do golpe

O governo federal alerta para que pensionistas e aposentados não caiam num “golpe do golpe”. O INSS não liga ou envia e-mail para os segurados para pedir documentos, fotos, biometria, senhas bancárias ou informações pessoais. Cuidado, pode ser golpe!

Se você receber mensagem por aplicativo de alguém se dizendo servidor do INSS, bloqueie porque é golpe. O instituto não faz esse tipo de contato.

O INSS somente entra em contato com os segurados nos casos de: remarcação de atendimento, concessão/negativa de benefício, comparecimento à Agência da Previdência Social (APS), e para cumprimento de exigência. Mesmo assim, o servidor informa os dados, não pede ao segurado.

Não forneça nome completo, CPF, cópia de documentos, comprovante de renda ou de endereço para desconhecidos. Seus dados são valiosos e em mãos erradas pode causar dor de cabeça.

O INSS não utiliza intermediários para concessão de benefícios ou pede depósito adiantado para liberação de recursos financeiros.

Todo serviço do INSS pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS, que utiliza a plataforma Gov.br. Caso apareça outro “atalho” pela internet, desconfie.